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quarta-feira, 11 de dezembro de 2024

Calouste Gulbenkian (1869 - 1955)

 



Calouste Sarkis Gulbenkian, nasceu a 23 de março de 1869 em Üsküdar (Arménia) e destacou-se como filantropo e colecionador de arte.
Com formação em engenharia dedicou-se ao setor do petróleo.
Naturalizou-se como britânico em 1902 e foi um dos pioneiros na exploração de petróleo no Médio Oriente.
Dedicou-se ainda filantropia tendo dado um grande contributo para o fomento da cultura em Portugal. 
Em 1928, desempenhou papel fulcral nas negociações multipartidas entre grandes empresas internacionais para a divisão da então Turkish Petroleum Co., Ltd. A riqueza que acumulou permitiu-lhe satisfazer a paixão pelas obras de arte. Durante a II Guerra Mundial, passou a viver em Lisboa. Em 1950 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo. Foi desejo de Gulbenkian que a coleção que reuniu ao longo da vida ficasse exposta num único local. Assim é que está em Lisboa, desde Junho de 1960. Em 1969 foi inaugurado o edifício sede da Fundação Calouste Gulbenkian.
Faleceu a 20 de julho de 1955 em Lisboa.

domingo, 8 de dezembro de 2024

Almada Negreiros ( 1893 - 1970)

 

José Sobral de Almada Negreiros nasceu em Trindade a 07 de abril de 1893 distinguiu-se como um artista multidisciplinar dedicando sobretudo às artes plásticas.

Almada Negreiros é uma figura ímpar no panorama artístico português do século XX. Essencialmente autodidata (não frequentou qualquer escola de ensino artístico), a sua precocidade levou-o a dedicar-se desde muito jovem ao desenho de humor. 

Mas a notoriedade que adquiriu no início de carreira prende-se acima de tudo com a escrita, interventiva ou literária. Almada teve um papel particularmente ativo na primeira vanguarda modernista, com importante contribuição para a dinâmica do grupo ligado à Revista Orpheu.
Ao longo da vida empenhou-se numa enorme diversidade de áreas e meios de expressão – desenho e pintura, ensaio, romance, poesia, dramaturgia… até o bailado . Sem se fixar num domínio único e preciso, o que emerge é sobretudo a imagem do artista total, inclassificável, onde o todo supera a soma das partes.

Faleceu a 15 de junho de 1970 em Lisboa.


sábado, 7 de dezembro de 2024

Bernardo Santareno (1920 - 1980)

 

António Martinho do Rosário nasceu a 19 de novembro de 1920 em Santarém e distinguiu-se como escritor.

O tempo como médico nos bacalhoeiros, narrado no volume Nos Mares do Fim do Mundo (1959) e nesse ano vertido na peça teatral O Lugre, ajudou Bernardo Santareno a definir com mais precisão a amplitude dramática da sua obra.

Iniciado na escrita através da poesia é por muitos considerado o maior dramaturgo português do século XX.
Bernardo Santareno faleceu a 29 de agosto de 1980 em Carnaxide.
A título póstumo a 13 de julho de 1981 foi agraciado como Grande Oficial da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada.

Maria Teresa de Noronha (1918 - 1993)

 

Maria Teresa do Carmo de Noronha Guimarães Serôdio nasceu em Lisboa a 07 de novembro de 1918 e distinguiu-se como fadista.

Mostrando desde cedo uma grande aptidão para o Fado, começou por cantar em festas de família e amigos.

Em 1938 a Emissora Nacional convida Maria Teresa a atuar, tendo sido acompanhada pelo guitarrista Fernando Freitas e pelo violista Abel Negrão, numa apresentação aos ouvintes feita por D. João da Câmara. O êxito obtido levou-a a iniciar o programa semanal Fados e Guitarradas, que foi um substituto do programa de fados Retiro da Severa e esteve no ar 23 anos seguidos.

A sua maneira de se expressar, em que sobressaía a sua dicção perfeita, e a forma como dominava as figurações intrincadas como os «pianinhos» e os «roubados», tornou-a criadora de um estilo muito próprio, que fez escola e é considerado, por ventura, o mais puro do que se convencionará chamar-se Fado aristocrático 

Faleceu em São Pedro de Penaferrim (Sintra) a 4 de julho de 1993.


Carlos Ramos (1907 - 1969)

 




Viggo Peter Mortensen, Jr. (1958 - ...)

 


Rui Grácio (1921 - 1991)



Rui dos Santos Grácio nasceu em Lourenço Marques (Moçambique) a 01 de agosto de 1921 e notabilizou-se pelos seus estudos no âmbito das ciências da educação.

Rui Grácio licenciou-se em Ciências Histórico-Filosóficas na Universidade de Lisboa e frequentou cursos de ciências pedagógicas nas Universidades de Lisboa e de Coimbra.

Sob a sua orientação, o Centro de Investigação Pedagógica da Fundação Calouste Gulbenkian tornou-se um importante polo de investigação pedagógica, organizando conferências, colóquios e seminários que trouxeram a Portugal conhecidos investigadores e especialistas em educação.

Foi um dos fundadores do Partido Socialista, do qual pertenceu ao seu Conselho Diretivo.

Após a Revolução dos Cravos de Abril de 1974 exerceu durante alguns meses funções governativas, como Secretário de Estado da Orientação Pedagógica no II e no III Governo Provisório.

Em 1991 foi feito Grande-Oficial da Ordem da Instrução Pública e em 2001 foi feito Grande-Oficial da Ordem da Liberdade.

Faleceu a 30 março de 1991 em Lisboa.


sexta-feira, 6 de dezembro de 2024

Carlos Oliveira (1921 - 1981)

 

Carlos Alberto Serra de Oliveira nasceu em Belém (Pará, Brasil) a 10 de agosto de 1921 e distinguiu-se como escritor.

Com maior parte da sua obra em prosa concentrada entre 1943 e 1953 é precisamente em 1953 que publica o livro Uma Abelha na Chuva. Este romance foi reconhecido como uma das mais importantes obras de literatura portuguesa do Séc. XX.

Carlos de Oliveira recebeu: o Prémio Bordalo (1971), o Prémio da Imprensa, na categoria de "Literatura", entregue pela Casa da Imprensa, em 1972; o Prémio Cidade de Lisboa (1978), atribuído pela Associação Portuguesa de Escritores (APE).

Em 1990 Carlos Oliveira foi agraciado, a título póstumo, com o grau de Grande-Oficial da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada, a 10 de junho.

Faleceu a 1 de julho de 1981 em Lisboa.

 


Fernando Pessa (1902 - 2002)

 

Fernando Luís de Oliveira Pessa nasceu em Vera Cruz (Aveiro) a 15 de abril de 1902 e distinguiu-se como jornalista.

Foi um dos mais famosos jornalistas portugueses do século XX. Convidado para a secção portuguesa da BBC, passou a viver em Londres durante a Segunda Guerra Mundial.

Em 1934 candidatou-se aos quadros da recém criada Emissora Nacional,  Iniciou, assim, uma carreira que nunca tinha pensado seguir. E assim transformou-se no primeiro locutor da Emissora Nacional. 

Tornou-se conhecido por reportar os bombardeamentos em Londres e consolidou a sua popularidade com o programa Retiro da Blitz ridicularizando a figura de Hitler e as suas investidas contra Londres.

Realizou a primeira emissão em direto da RTP, em 7 de Março de 1957, na Feira Popular de Lisboa, entrando para os quadros da RTP apenas a 1 de Janeiro de 1976, já com 73 anos.

A célebre expressão “E esta, hein?” marcou a sua carreira como repórter televisivo. A expressão surgiu como substituto dos palavrões que tinha vontade de dizer quando denunciava situações menos agradáveis do quotidiano do país nos seus "bilhetes postais".

Recebeu inúmeras homenagens e distinções, nomeadamente: Prémio da Imprensa (1981); o Prémio  Bordalo, entregue pela Casa da Imprensa, em 1982; o "Prémio Carreira", instituído pelo Clube Português de Imprensa (1992); Como "Consagração de Carreira" recebeu o Prémio Bordalo (1993); Em 1981 foi feito Comendador da Ordem do Infante D. Henrique; em 1991 foi feito Grande-Oficial da Ordem do Mérito; recebeu a Medalha de Serviços Distintos; a Medalha Naval de Vasco da Gama. Foi membro Honorário da Ordem do Império Britânico. Em 2005 foi inaugurado o requalificado e renomeado Jardim Fernando Pessa (Lisboa) em homenagem ao jornalista, que vivia perto e regularmente utilizava o espaço para os seus passeios, a pé ou de bicicleta. A Câmara Municipal de Lisboa dedicou-lhe, postumamente, o nome do Auditório Fernando Pessa.

Faleceu a 29 de abril de 2002 em Lisboa.


Leopoldina de Bragança (1847 - 1871)

 


Leopoldina de Bragança nasceu a 13 de julho de 1847 no Rio de Janeiro e destacou-se como Princesa.

Foi a segunda filha do imperador Pedro II do Brasil e da imperatriz consorte Teresa Cristina das Duas Sicílias e, portanto, membro da família imperial brasileira. Ela foi a segunda na linha de sucessão ao trono do Império do Brasil, mesmo após o casamento de sua irmã mais velha, a Princesa Isabel, devido às dificuldades desta em gerar herdeiros. Após sua morte prematura, seus dois filhos mais velhos foram reconhecidos como príncipes brasileiros e herdeiros presuntivos do trono até que D. Isabel tivesse seu primeiro filho. A partir daí, originou-se o chamado ramo de Saxe-Coburgo e Bragança da família imperial brasileira.

Nascida como Princesa do Brasil, ela teve numerosos mestres que foram encarregados de educar as duas jovens princesas, que seguiam um elaborado e rigoroso sistema de estudos vigiado constantemente pelo imperador. Casou-se em 1864 com o príncipe alemão Luís Augusto de Saxe-Coburgo-Gota, com quem teve quatro filhos: Pedro, Augusto, José e Luís, e recebeu o título de Princesa de Saxe-Coburgo-Gota e Duquesa de Saxe.

Recebeu as seguintes condecorações: Grã-Cruz da Imperial Ordem da Rosa; Dignitária da Ordem das Damas Nobres de Espanha; Dignitária da Ordem Real de Santa Isabel; Dignitária Ordem da Cruz Estrelada; Grã-Cruz da Ordem Imperial de São Carlos.

Faleceu a 07 de fevereiro de 1871 em Viena (Áustria).


Afonso II (1185 - 1223)

Afonso nasceu em Coimbra a 23 de Abril de 1185 e destacou-se como Rei de Portugal entre 1211 e 1223 tendo-lhe sido atribuído o cognome “O Gordo”.

No seu reinado foram criadas as primeiras leis escritas e reunidas as cortes com representantes do clero e nobreza. Realizaram-se inquirições com vista a determinar a situação jurídica das propriedades.

Outras reformas de Afonso II tocaram na relação da coroa Portuguesa com o Papa. Com vista à obtenção do reconhecimento da independência de Portugal 

A liderança de Afonso II caraterizou-se por um novo estilo de governação dedicado à consolidação e estrutura económica e social do país.

O testamento de Afonso II é considerado um dos mais antigos documentos escritos em português.

D. Afonso II faleceu a 25 de 1223 e Coimbra.


Dmitri Ivanovich Mendeleev (1834 - 1907)


Nasceu a 08 de fevereiro de 1834 em Tobolsk (Rússia) e destacou-se como químico e físico.

Mendeleev criou a primeira versão da tabela periódica dos elementos químicos, prevendo as propriedades de elementos que ainda não tinham sido descobertos ordenando os 60 elementos químicos conhecidos de sua época na ordem crescente de peso atómico de tal forma que, em uma mesma vertical, ficavam os elementos com propriedades químicas semelhantes, constituindo os grupos verticais, ou as chamadas famílias químicas.


O trabalho de Mendeleev foi audacioso e um exemplo extraordinário de intuição científica. De todos os trabalhos apresentados que tiveram influência na tabela periódica o de Mendeleev teve a maior perspicácia.

Faleceu a 02 de fevereiro de 1907.

Ruy Telles Palhinha (1871 - 1957)


Rui Teles Palhinha nasceu a 04 de janeiro de 1871 em Angra do Heroísmo e distinguiu-se como docente e botânico.

Rui Teles Palhinha formou-se em Ciências pela Faculdade de Filosofia Natural da Universidade de Coimbra (1893), foi professor liceal, professor universitário e diretor do Jardim Botânico de Lisboa. Exerceu as funções de presidente da Câmara Municipal de Santarém, de vereador da Câmara Municipal de Lisboa e de reitor do Liceu de Camões de Lisboa. Foi sócio efetivo da Academia das Ciências de Lisboa.

Dedicou-se aos estudos florísticos e explorou boa parte de Portugal em busca de novas espécies ou exemplares botânicos. Dedicou uma particular atenção ao estudo da flora dos Açores, tendo para isso organizado uma visita de exploração em 1937 e tendo enviado ao arquipélago em missões de herborização vários dos seus colaboradores mais próximos. Em companhia do naturalista Luís Gonçalves Sobrinho, visitou todas as ilhas, exceto a ilha do Corvo. Em consequência, muitos dos escritos do Professor Palhinha, resultantes, sobretudo, das excursões botânicas aos Açores realizadas em 1934, 1937 e 1938 sob a sua direção, incidiram sobre as plantas do arquipélago.

Faleceu a 13 de novembro de 1957 em Lisboa.

Eugénio Tavares (1867 - 1930)


Eugénio de Paula Tavares nasceu a 18 de outubro de 1867 na Vila Nova Sintra da Ilha Brava em Cabo Verde e destacou-se como escritor e jornalista.

Não tinha títulos escolares de habilitação, contudo, era possuidor de um caráter impoluto e era um orador fluente.

Colocado na Fazenda Pública do Tarrafal, descobre a Santiago profunda e seu vernáculo. De regresso à Ilha Brava em 1890, estava um conhecedor da realidade de Cabo Verde.

Feito Recebedor da Fazenda na Brava, desposou D. Guiomar Leça, senhora de muitas virtudes e companheira fiel para toda a vida.

O Governador Serpa Pinto chega à Colónia e acalenta o sonho do Poeta. Acarinha-o e estimula-o depois de o conhecer. Eugénio corresponde e a sua pena de jornalista exige justiça e moralidade para Cabo Verde.

Nesta fase, a sua "morna" ganha conteúdo e sonoridade. Os novos temas são o Amor, a Ilha, o Mar, a Mulher, o Emigrante, a Partida, a Saudade.

Entre 1890 e 1900, Eugénio Tavares é o "delfim" de Cabo Verde.

Um poema seu, Mal de amor, encontra-se no CD Poesia de Cabo Verde e sete poemas de Sebastião da Gama, de Afonso Dias.

Em 1929 colaborou em diversos artigos na "Revista de Espiritismo", órgão da Federação Espírita Portuguesa. De sua pena saíram vigorosos e destemidos artigos de propaganda neo-espiritualista, prestando, assim os mais relevantes serviços ao Movimento Espírita português.


Museu de Filatelia Sérgio G. Pedro

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