Antoon Van Dick (1599 - 1641)

 

Antoon van Dyck nasceu a 22 de março de 1599 em Antuérpia e destacou-se como pintor.

Começou sua carreira artística aos dez anos como aprendiz de Hendrik van Balen. Aos dezasseis anos, já tinha seu próprio estúdio e, em 1618, foi registrado como mestre na Guilda dos Pintores de Antuérpia.

Van Dyck tornou-se discípulo de Peter Paul Rubens, adotando seu estilo e maneiras aristocráticas. Aos vinte e um anos, foi nomeado assistente-chefe de Rubens e pintou o teto da Igreja Jesuíta de Antuérpia. Em 1620, viajou para Londres, onde conheceu importantes colecionadores de arte, mas não teve sucesso com o Rei Jaime I.

Em 1621, Van Dyck mudou-se para Génova onde se estabeleceu como retratista da aristocracia. O seu estilo evoluiu sob a influência da arte italiana e tornou-se conhecido pelos seus retratos elegantes e detalhados. Em 1627, retornou a Antuérpia devido à morte de sua irmã e continuou a trabalhar para a Igreja e como retratista. Em 1630, foi nomeado pintor da corte de Carlos I, realizando numerosos retratos da Arquiduquesa Isabella e outras figuras importantes.

Faleceu a 09 de dezembro de 1641 em Londres.

 

Amadeu Rodrigues Torres "Castro Gil" (1927 - 2012)

 

Amadeu Rodrigues Torres nascido em 1927, em Vila de Punhe, Viana do Castelo, e destacou-se como Professor e poeta. Foi sacerdote e professor catedrático da Universidade Católica em Braga e da Universidade do Minho.

Uma doença súbita e grave colocou-lhe em risco a vida e a prossecução dos estudos, tendo sido internado no sanatório de Coimbra, onde escreveu grande parte dos seus poemas juvenis.

Estudioso afincado e inquieto, além da poesia (que assinou com o pseudónimo Castro Gil), ocupou as horas de ócio em estudos linguísticos e literários. 30 anos mais tarde licenciou-se em Filosofia e pouco depois doutorou-se com tese sobre Damião de Góis.

Faleceu a 9 de fevereiro 2012 em Braga.

 

José Vitorino Damásio (1807 - 1875)

 

José Vitorino Damásio nasceu em Santa Maria da Feira em 2 de novembro de 1807 e destacou-se como empresário e professor. Estudou humanidades e depois matemática e filosofia na Universidade de Coimbra.

Em 1828, juntou-se ao movimento liberal contra os miguelistas, destacando-se em várias batalhas e sendo ferido gravemente. Após a guerra, concluiu seus estudos e tornou-se professor na Academia Politécnica do Porto. Participou na construção de obras públicas, como a ponte pênsil do Porto, e introduziu inovações na engenharia.

Em 1848, fundou a Fundição do Bolhão, onde introduziu a fabricação de louça de ferro fundido esmaltada. Participou ativamente em movimentos políticos e militares, sendo nomeado para vários cargos importantes, como diretor do Instituto Industrial de Lisboa e diretor geral dos telégrafos.

Damásio também fundou o jornal "Industrial Portuense" e escreveu artigos para a "Revista de Obras Públicas e Minas". Foi membro fundador da Associação dos Engenheiros Portugueses e recebeu várias condecorações, incluindo a Ordem de Avis e a Torre e Espada. Sua contribuição para a engenharia e a indústria em Portugal foi significativa, e ele é lembrado como um dos pioneiros na modernização do país.

Faleceu em Lisboa em 19 de outubro de 1875.

Resumo do texto: https://www.arqnet.pt/dicionario/damasiojv.html

 

Teixeira Lopes (1866 - 1942)

 

António Teixeira Lopes nasceu em Vila Nova de Gaia a 27 de outubro de 1866 e distinguiu-se como escultor.

Inspirado por Soares dos Reis, ingressou na Academia Portuense de Belas Artes e, apesar de não conseguir uma bolsa, estudou em Paris com apoio particular. Lá, destacou-se em vários Salões e recebeu prémios importantes.

Em 1891, realizou sua primeira exposição individual no Porto e continuou a expor em Lisboa, ganhando reconhecimento. Casou-se em 1893 e, mais tarde, desenvolveu uma relação com sua modelo Aurora. As suas obras permitiram-lhe conviver com a nobreza, nomeadamente com o rei D. Carlos.

Entre 1897 e 1904, criou monumentos importantes, como o de Oliveira Martins e Eça de Queiroz. Em 1900, recebeu um grand prix na Exposição Universal de Paris. Em 1901, tornou-se professor na Academia Portuense de Belas Artes, cargo que manteve até 1936.

Em 1933, doou sua Casa-Atelier à Câmara Municipal de Gaia, residindo lá até sua morte.

Faleceu em São Mamede de Ribatua, no dia 21 de Junho de 1942 .

In our mission as promoters of Culture, we are always committed to recording the names of personalities who have distinguished themselves in various fields for the future memory of our country. This time, we are proud to present two philatelic pieces dedicated to António Teixeira Lopes.

Born in Vila Nova de Gaia on October 27, 1866, Teixeira Lopes stood out as one of Portugal's greatest sculptors. Inspired by Soares dos Reis, he enrolled in the Porto Academy of Fine Arts and, despite not securing a scholarship, studied in Paris with private support. In the French capital, he excelled in various Salons and received significant awards.

In 1891, he held his first solo exhibition in Porto and continued to exhibit in Lisbon, gaining recognition. He married in 1893 and later developed a relationship with his model Aurora. His works allowed him to socialize with nobility, including King D. Carlos.

Between 1897 and 1904, he created iconic monuments, such as those for Oliveira Martins and Eça de Queiroz. In 1900, he received a grand prix at the Paris Universal Exposition. In 1901, he became a professor at the Porto Academy of Fine Arts, a position he held until 1936.

In 1933, he donated his Studio-House to the Gaia Municipal Council, residing there until his death on June 21, 1942.

These philatelic pieces are a well-deserved tribute to an artist who left an invaluable legacy for Portuguese culture. 🎨🏛️ #Culture #Art #History #Philately #TeixeiraLopes