Adelaide de Jesus Damas Brazão Cabete nasceu em Alcáçova (Concelho de Elvas) a 25 de janeiro de 1867, destacou-se como ativista na defesa dos direitos das mulheres, sendo reconhecida como uma das principais feministas do Séc. XX.
Adelaide Cabete era formada em medicina exercendo a profissão de médica obstreta e ginecologista. Além da sua ocupação de médica dedicou-se ainda ao ensino e à investigação tendo publicado inúmeros trabalho.
Destacou-se na defesa das mulheres grávidas e pobres, as crianças e as prostitutas, contudo era, radical em assuntos de decência feminina, mostrando-se contrária à importação da moda feminina, criticando as saias curtas e recomendando o uso da saia até um palmo do chão.
Como humanista, aplaudiu o encerramento de tabernas e manifestou-se contra a violência nas touradas, o uso de brinquedos bélicos e outros assuntos que se revelariam temas vanguardistas para a época, temas esses que ainda mantêm a sua atualidade.
Foi pioneira na reivindicação dos direitos das mulheres, presidiu ao Conselho Nacional das Mulheres Portuguesas, nessa qualidade reivindicou para as mulheres o direito a um mês de descanso antes do parto e em 1912 reivindicou também o direito ao voto feminino, sendo em 1933, foi a primeira e única mulher a votar, em Luanda, onde viveu.
Adelaide Cabete faleceu a 14 de setembro de 1935, em Lisboa
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