Fernando Gonçalves Namora nasceu em Condeixa-a-Nova a 15 de abril de 1919 e destacou-se como escritor.
Licenciado em medicina em 1942 pela Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, pertenceu à geração de 40 (grupo literário que reuniu personalidades marcantes como Carlos de Oliveira, Mário Dionísio, Joaquim Namorado.
Com uma obra literária que se desenvolve ao longo de cinco décadas é de salientar a sua precoce vocação artística, de feição naturalista e poética. Escreveu, para além de obras de poesia e romances, contos, memórias e impressões de viagem, com destaque para os cadernos de um escritor, que proporcionam um diálogo vivo com o leitor, a abertura a outras culturas, terras e gentes, a visão de um mundo em transformação, de uma realidade emergente.
Em 1953 recebeu o Prémio Ricardo Malheiros e em 1979 a Medalha de Ouro da "Societé d'Encouragement au Progrés", em 1982 o Prémio D. Dinis.
Em 1979 foi condecorado como Grande-Oficial da Antiga, Nobilíssima e Esclarecida Ordem Militar de Sant'Iago da Espada, do Mérito Científico, Literário e Artístico; em 1988 com Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique; em 2019 (a título póstumo) com Grã-Cruz da Ordem da Liberdade.
Em 1990 foi oficialmente aberta ao público a Casa Museu Fernando Namora.
Existe uma escola secundária com o seu nome em Condeixa-a-Nova.
Faleceu em Lisboa a 31 de janeiro de 1989.
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